SAHASRARA CHAKRA
Aqui o jogador chega no Sétimo Chakra, Sahasrara Chakra, o plano da realidade onde floresce a lótus de mil pétalas.
A porta de entrada da luz da divina.
0 yogi ou a yogini, ao alcançar esse estágio de consciência, possui grande domínio sobre os sidhis (poderes espirituais) e este se torna também um grande desafio que é não utilizar esse poder em benefício próprio, pois mesmo neste nível, ainda encontramos grandes serpentes.
Altruísmo e o compartilhar da consciência espiritual é o grande chamado.
PLANO DA CONEXÃO quando o caminhante anda por este plano ele já esta pronto para ensinar sem tanta interferência dos desejos do ego.
Com a consciência em alerta, poderá desfrutar de uma plenitude de vitalidade em ação e trabalhar para melhorar a qualidade de vida na Terra, com clareza e simplicidade de um bem aventurado.
As três maiores serpentes do jogo guardam o caminho da realidade para que não passe ninguém por aqui com interesses pessoais e mesquinhos.
Atingirmos a maestria de si mesmo e podermos ensinar e ajudar o nosso próximo sem tanta identificação com o próprio ego.
Neste ponto do caminho o ego (mente) necessita estar unido com a alma (emoção) numa atitude proativa e harmoniosa no físico (corpo).
A Sétima Estação está relacionada ao Chakra da Coroa, localizado na parte superior da cabeça, que dinamiza a capacidade espiritual e a consciência superior. A tradição de coroar os reis fundamenta-se no princípio da estimulação desse chakra. É chamado de Plano do Real, por surgir a conexão com a fonte do ser.
Ao observar a beleza e a coerência do mundo à sua volta, o Caminhante Lila percebe a vibração primordial OM, a Força Viva da respiração, da Positividade e a Essência da Luz.
Enfrenta também as maiores serpentes e tombos do jogo – o Egoísmo, a Negatividade e a Escuridão – que o fazem retornar aos planos iniciais mais terrenos.
7. Sahasrāra chakra
Este é o chakra coronário, chamado lótus das mil pétalas. Diz o Ṣaṭcakra Nirūpāṇa sobre ele: “por cima de todos os outros (…) está o lótus das mil pétalas.
Este lótus, brilhante e mais branco que a Lua Cheia, tem a sua cabeça apontada para baixo. Ele encanta. Seus filamentos estão coloridos pelas nuances do Sol jovem. Seu corpo é luminoso”.
Esse centro fica na fontanela, no alto da cabeça, e entra em atividade unicamente após o despertar da energia ígnea. É nele que se experimenta a união final de Śiva e Śakti, onde chega a kuṇḍalinī, após ter atravessado os outros seis centros.
Está relacionado a Puruṣa, o Ser Ilimitado, ao plexo cerebral e à glândula pineal (epífise), produtora da melatonina, substância que regula o sono e os ritmos biológicos.
Sensível à luz, esta glândula funciona durante a noite, quando aumenta o nível de melatonina no corpo, favorecendo uma mente mais internalizada.
A máxima secreção se dá entre a meia-noite e as três da madrugada, que é um momento adequado para fazer trabalhos que envolvam criatividade.