Maha Lilah Casa 46 - Vivek - Discernimento - Consciência

Nickson Gabriel

Ao chegar nesta casa você tem a chance de estabelecer uma conexão mais profunda com seu Eu superior, seu mestre espiritual interno.

Aqui, Maya perde sua força e você, na verdade, tem a chance de distinguir entre o real e o ilusório.

Você é capaz de deixar de se encantar com o os jogos da ilusão e pode ir além do que os sentidos percebem. Existe uma percepção da influência da consciência coletiva nos processos individuais.

Vivek é uma flecha que nos leva diretamente para Sukha, a Felicidade (casa 62). Ela abre caminhos para uma ampliação de percepção ou, em outras palavras, uma expansão de consciência.

Neste ponto, você pode realizar um exercício que ajude a estabelecer uma conexão mais profunda com seu Eu superior ou, pelo menos, uma ampliação de percepção a respeito do Eu inferior.

Existe uma prática muito simples, mas poderosa, chamada “Meditação das Três Vozes”, que consiste em um diálogo entre o ego consciente, o Eu superior e o Eu inferior.

O ego consciente é o observador interno, é aquela porção interna que é capaz de fazer relação de causa e efeito, é quem analisa as situações e percebe o movimento do Eu inferior, podendo distinguir a ação correta da ação incorreta.

A meditação começa com um pedido sincero do ego consciente para que seja estabelecida uma conexão com o Eu superior, de forma que ele seja o farol, um guia najornada de autodescoberta,

Você deve mentalizar o desafio ou o ponto de trabalho trazido para o jogo, pedindo para que o Eu superior traga o discernimento necessário para a resolução do problema. Esse pedido tem um tremendo poder quando nasce do desejo sincero de liberação.

Quando o ego consciente reconhece a atuação do Eu inferior, isso já é uma forma de expansão da consciência e reconexão com o Eu superior.

Beto Mancini

Meu conceito sobre humildade se conecta com a virtude da PACIÊNCIA que pode ser uma opção de título também para esta casa.

A paciência nos prepara para a humildade. Na humildade, compreendemos a necessidade de ouvir antes de falar e ter uma visão amistosa diante do que quer que seja. A paciência é a ciência da Paz.

É necessário compreender que ninguém é de ninguém, cada um é cada um e que estamos vivendo nesta Terra algumas dezenas de anos para desfrutar de tudo e de todos sem se apegar a nada e a ninguém.

Suba para a casa 62 Prosperidade, porque você já está apto para desfrutar da opulência Divina manifestada em sua história de vida.

Taokopelli

Em cada coração pulsa a Vida. A cada respiração, um êxtase.

Através do discernimento correto o jogador sobe para a Casa 62 (Felicidade: SUKH). O terceiro olho finalmente está desperto e o ensina a distinguir o sagrado do profano, dando-lhe a leveza de simplesmente Ser.

A ferradura do cavalo não tem força sozinha, mas a palavra e a fé que afirmam trazer boa sorte, criam um estado de otimismo no subconsciente que atrai a oportunidade. No entanto, isso não tem mais efeito nesta casa, onde o caminhante conhece uma lei superior, uma mais alta realidade, e desconstrói essas imagens talhadas com conceitos absolutos. Aqui ele observa as reações causadas por suas palavras, sabendo que elas não voltarão ao mesmo ponto sem ter causado o seu efeito. Por sua palavra, o homem cria leis para si mesmo.

Aqui o caminhante penetra em sua sabedoria interior e honra as forças da natureza sem questionar os detalhes.

Sabedoria para viver e compartilhar com outros:

“Há somente uma mais alta realidade e muitos professores. Todos os humanos e demais formas de vida se originam da mesma fonte. Todas os países, religiões e instituições surgem desta fonte. Existem muitos livros de sabedoria de muitas eras. Pensar que há somente um caminho provém da Ignorância. Conversão coercitiva é Violência contra outras pessoas. O objetivo da Vida é encontrado dentro de si e não em instituições. Sabedoria, alegria e liberdade advêm do silêncio interior. Ame a todos, já que somos ondas do mesmo oceano.”(https://www.swamij.com/)

Harish Johari

46. Viveka: discernimento

A discriminação é o terceiro olho. Com ele posso perceber o Ser, distinguir o denso do sutil. Assim posso evitar o retrocesso aos apegos materiais.

A dualidade já tem pouco efeito sobre minha percepção da unidade e me sinto transportado à felicidade(62).